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Entenda mais sobre mania e hipomania bipolar


Entenda mais sobre mania e hipomania bipolar

Os sintomas de mania e hipomania bipolar são tão parecidos que costumam até gerar certa confusão. Por isso, é necessário buscar informações sobre esses transtornos a fim de esclarecer as principais dúvidas que podem comprometer a saúde mental.

Tendo isso em vista, Antonio Chaves Filho, psicólogo do Hospital Instituto Aron, apresentará as síndromes que podem ser confundidas com esses distúrbios. Você vai conferir os conceitos de mania e hipomania no transtorno bipolar, bem como as características que indicam a diferença entre ambos.

Além disso, vamos conhecer as opções de tratamento para reduzir os impactos desses transtornos no bem-estar e na qualidade de vida de quem enfrenta tais desafios. Acompanhe!

Quais são as diferenças entre mania e hipomania bipolar?

Em primeiro plano, convém destacar que ambos os distúrbios podem apresentar sintomas muito semelhantes. No entanto, a forma de manifestação pode ser diferente em cada indivíduo. A mania é uma das etapas do transtorno bipolar mais associada à doença maníaco-depressiva.

Assim, o distúrbio é caracterizado por uma série de sintomas que levam à euforia intensa. Nessas condições, a pessoa parece estar bem enérgica, agitada ao extremo e irrequieta. Também é comum ocorrer a perda do sono e situações que caracterizam a mania de grandeza, delírios e episódios de alucinação.

Por outro lado, a hipomania pode ser definida como um quadro leve de mania, com sinais que interferem menos na rotina e mais fáceis de controlar. Mesmo que a pessoa se torne muito falante, agressiva e impaciente, ao contrário do que ocorre na mania depressiva, há disposição para realizar atividades diárias.

Portanto, no transtorno bipolar há alternâncias de humor entre crises de mania ou hipomania e episódios depressivos. Assim, quando os episódios de mania e depressão se alternam, a doença é definida como transtorno bipolar primário ou do tipo 1. No entanto, quando há alternância entre hipomania e depressão, o transtorno é conhecido como bipolar secundário ou tipo 2.

Quais são os principais sintomas da hipomania?

A hipomania é considerada um tipo de transtorno bem mais leve que a mania. Seus sintomas estão relacionados à energia em excesso, impaciência, agitação e impulsividade. No entanto, quando comparados à mania, eles aparecem em níveis menos elevados.

Vale destacar que, em diagnóstico, quando um indivíduo é hipomaníaco não significa necessariamente que ele seja bipolar. Nos casos suspeitos, a orientação é procurar uma avaliação psiquiátrica para a identificação diagnóstica mais precisa e iniciar o tratamento quanto antes.

Os episódios de hipomania costumam durar alguns dias ou semanas. Mesmo que a pessoa consiga conviver com o problema, o ideal é buscar apoio profissional para evitar impactos negativos sobre a rotina pessoal ou nas relações profissionais. Assim como a mania, a hipomania também pode colocar em risco a estabilidade psicológica e levar a comportamentos arriscados.

Portanto, mesmo que tais distúrbios apresentem sintomas em comum, na hipomania há uma intensidade bem menor. Diante disso, conheça os sinais que ajudam a identificar o transtorno bipolar:

  • dificuldade de concentração;
  • vontade incontrolável de falar sem parar;
  • sono descontrolado ou insônia;
  • pensamentos confusos ou fuga da realidade;
  • energia excessiva, mesmo se não for necessário;
  • impulsividade;
  • desenvolvimento de fobia;
  • agressividade e agitação;
  • desinibição e necessidade de se tornar o centro das atenções.

Como identificar a mania bipolar?

Tanto a mania quanto a hipomania bipolar costumam provocar sentimentos de euforia muito desproporcionais à realidade. Por isso, convém aprender a identificar os sinais típicos do comportamento maníaco-depressivo. Os mais evidentes incluem:

  • intensa euforia alternada com comportamento “down” ou crises depressivas;
  • agitação física e mental descontrolada;
  • autoestima inflada sem motivo aparente;
  • tendência à tagarelice;
  • pensamento acelerado, fora do contexto e com fuga de ideias;
  • falta de atenção e de foco;
  • perda do controle sobre suas atitudes;
  • maior tendência a delírios ou alucinações.

Quais são os impactos da depressão nesses transtornos?

Mesmo que as crises depressivas sejam mais constantes na mania, elas também são um dos principais sintomas da hipomania. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para o crescimento da depressão na sociedade moderna. Segundo essa instituição, em todo o planeta, mais de 300 milhões de pessoas convivem com a depressão.

Como esse é um dos distúrbios mais comuns nos dias atuais, é preciso melhorar a assistência à saúde mental e emocional dos pacientes bipolares. Além disso, a ajuda psiquiátrica é essencial, já que é difícil de distinguir a depressão unipolar da depressão bipolar.

A depressão é um transtorno cada vez mais presente e afeta diferentes áreas da vida ao reduzir a capacidade de trabalhar, estudar, dormir, alimentar e aproveitar a vida. Diante disso, é necessário buscar ajuda especializada para amenizar os prejuízos às relações sociais e profissionais causados por essa doença.

Como é o tratamento para a hipomania bipolar?

Em vias gerais, os objetivos dos tratamentos que envolvem doenças psicossociais variam de acordo com o nível de comprometimento. Tanto na mania quanto na hipomania, as metas são centradas na diminuição da negação da doença, incentivo ao comprometimento com as terapias, redução da frequência dos episódios e dos conflitos familiares e sociais.

Igualmente relevante é restaurar o funcionamento ocupacional e social a fim de reduzir os impactos causados pelos traumas associados à rejeição ou a eventuais estigmas. Nesse contexto, a intervenção deve ser centrada na recuperação do bem-estar e da qualidade de vida do paciente.

Entre as propostas de tratamento, destaca-se o trabalho psicoeducacional, que pode ser desenvolvido pela equipe multidisciplinar liderada por profissionais da psicologia e da psiquiatria.

Além disso, é possível optar pelas seguintes intervenções terapêuticas:

  • medicação — ansiolíticos e antidepressivos prescritos e monitorados pela equipe médica;
  • tratamento psicológico — podem ser individuais ou terapia em grupo. Quando há participação de familiares os resultados são melhores;
  • internação — indicada quando há ameaça à integridade física, evolução para transtornos mentais graves ou ideação suicida.

Para finalizar, vale ressaltar a expertise do Instituto Aron na combinação de terapias de controle de distúrbios psiquiátricos e emocionais como a mania e hipomania bipolar. Os tratamentos oferecidos pela instituição são as melhores opções para quem necessita de suporte profissional para superar os desafios dos sintomas da bipolaridade.

Gostaria de saber mais sobre nossos tratamentos para recuperação da saúde mental? Entre em contato conosco!

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