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Vicio tem cura?


Vicio tem cura?

Afinal, o vicio tem cura?

Sim, o vício tem tratamento e pode ser controlado com sucesso, mas não há cura definitiva para a dependência química. A dependência é um transtorno crônico e recorrente, o que significa que a pessoa pode precisar de tratamento contínuo e monitoramento ao longo da vida para manter a abstinência.

 O tratamento da dependência química

 Pode incluir uma combinação de terapia comportamental, medicação, apoio social e outras terapias complementares. A terapia comportamental pode ajudar a pessoa a identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento que levam ao uso da substância. A medicação pode ajudar a reduzir a ansiedade, a depressão ou outros sintomas associados à abstinência e à dependência.

 O apoio social

  • É essencial no tratamento da dependência química, e pode incluir a participação em grupos de apoio. Nossos grupos fornecem um ambiente de suporte e encorajamento para a recuperação, além de um lugar seguro para compartilhar experiências e desafios.

 A recuperação da dependência química

  • Pode ser um processo longo e difícil, mas muitas pessoas conseguem controlar com sucesso o vício e levar uma vida saudável e produtiva. É importante lembrar que a dependência química é uma doença tratável, e que a busca por ajuda profissional é o primeiro passo importante para a recuperação.

Mais afinal, oque é vício?

 O vício é um comportamento compulsivo e repetitivo que leva a pessoa a buscar continuamente uma substância ou atividade específica, mesmo que isso cause danos físicos, emocionais ou sociais. O vício pode envolver substâncias, como álcool, tabaco, drogas ilícitas ou medicamentos prescritos, bem como comportamentos, como jogos de azar, jogos de vídeo, compras compulsivas, entre outros.O vício é considerado um transtorno mental, uma vez que afeta o funcionamento do cérebro e o comportamento da pessoa. A exposição repetida e prolongada a uma substância ou atividade que ativa o sistema de recompensa do cérebro pode levar a mudanças neuroquímicas e neurofisiológicas que podem tornar a pessoa mais propensa a buscar a substância ou atividade em questão.O vício é uma condição complexa que pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, ambientais, sociais e psicológicos. Alguns dos fatores de risco para o vício incluem histórico familiar de dependência química, estresse, trauma, isolamento social, entre outros.

Como é o tratamento para cura da dependência química?

O vício em drogas provoca alterações comportamentais, cognitivas, afetivas e sociais. Por isso, durante o tratamento, todas essas esferas são trabalhadas, para que o indivíduo possa se recuperar integralmente. Inicialmente é realizada uma entrevista motivacional, com o intuito de fazer ações coercitivas, que ajudarão na adesão ao processo de reabilitação, a partir de estímulos internos e externos do próprio paciente.

Essa etapa envolve algumas fases referentes à decisão de mudar o hábito de usar substâncias químicas. Saiba quais são elas!

Pré-contemplação

Nesse momento, o paciente nega que tem um problema, desconhece a necessidade de mudança e acredita que não precisa de um tratamento. Assim, resiste a qualquer tipo de ajuda e também não cogita a adoção de medidas que o levariam a deixar de ser um dependente químico — procurar um profissional especializado, por exemplo.

Contemplação

Aqui, o paciente já começa a aceitar o seu problema, porém, ainda tem dúvidas se de fato a dependência existe e acredita que terá capacidade para superá-la sozinho. Além disso, tenta encontrar razões que justifiquem o contexto em que se encontra inserido.

Preparação

Nesse estágio o paciente assume que realmente sofre com a dependência química, começa a planejar e pensar nas possibilidades de lidar com a doença e viver melhor.

Ação

Dura de 3 a 6 meses e compreende o período em que o dependente químico inicia um plano de ação voltado ao tratamento, com o intuito de evitar recaídas, mudar seu ambiente social e afastar-se de pessoas que também usam drogas e podem contribuir para que ele volte ao vício.

Manutenção

A fase de manutenção começa após o indivíduo alcançar o seu objetivo de estar longe das drogas. No entanto, ele não está livre de enfrentar recaídas, mas entende isso e sabe que deve se manter firme e continuar o seu tratamento.

Quais são os fatores de risco para o sucesso do tratamento?

“É necessário que o paciente saia de um ciclo vicioso e de sentimentos que cria e fantasia em relação a ele mesmo. Muitas vezes, tem-se um sentimento de onipotência, autossuficiência”, aponta a especialista. Adotar uma postura negativa, no sentido de não respeitar os profissionais que estão à disposição para ajudá-lo e querer que tudo seja feito a seu favor também são pontos que atrapalham a obtenção de bons resultados.

Outro empecilho é a fase da mentira, na qual há uma tentativa de manipular as pessoas a sua volta. Após essas etapas, ele ainda pode se vitimizar e culpar outros problemas pela sua dependência. Assim, cria ferramentas para desestruturar o seu tratamento até interrompê-lo, o que torna fundamental o apoio familiar e psiquiátrico para estabilizar o humor, regular os níveis de depressão, ansiedade e síndrome motivacional.

Atualmente, além do atendimento com psiquiatras, é possível utilizar uma psicoterapia baseada na terapia cognitiva e comportamental, visando a criação de um cronograma diário para definir o que o dependente químico precisa fazer. O uso de estratégias para que ele possa reconhecer a doença e a necessidade de se tratar também mostra-se muito importante, tanto quanto o acompanhamento com um educador físico e nutricionista, pois o vício altera a estrutura do organismo como um todo, fator que poderá favorecer o desenvolvimento de outras doenças, como a pancreatite.

Como encarar as recaídas no tratamento da dependência química?

Suele usou a seguinte metáfora para retratar como o paciente deve encarar as recaídas: “eu faço hipismo, cada vez que eu caio do cavalo, dá um medo, mas eu tenho que subir de novo, continuar galopando e saltando os obstáculos”. A psiquiatra acrescenta ainda que ele estará sujeito às recidivas, porém, precisa entender que isso não significa ausência de conquistas, e sim que é o momento de começar novamente de onde parou.

Com o tratamento, o indivíduo já tem ganhos e uma estrutura para lidar com esse tipo de situação, que faz parte do processo e não deve ser um motivo para interromper a recuperação.

Qual o papel da família na cura da dependência química?

Os familiares têm o papel de dar apoio, sem julgamentos, e ajudar o paciente na sua reabilitação. No entanto, há casos em que a família pode facilitar o tratamento ou prejudicá-lo — se for conivente com as ideias do dependente de burlar nesse processo, por exemplo. Também é fundamental que as pessoas saibam lidar com a co-dependência, ou seja, o desenvolvimento dos mesmos sintomas de quem sofre com o vício — depressão, ansiedade e sentimento de responsabilidade pelas atitudes geradas pela dependência.

Desse modo, os entes queridos precisam ser bem orientados para não adoecerem, necessitam de psicoterapia, um trabalho de psicoterapeuta holístico, entender bem o que é a dependência química e ter pulso firme para ajudar na evolução do tratamento.

 Conclusão

 O Instituto Aron oferece serviços como internação psiquiátrica, desintoxicação, tratamento ambulatorial, terapia familiar, psicoterapia individual e em grupo, entre outros. A clínica também afirma adotar uma abordagem humanizada e personalizada, adaptando o tratamento às necessidades individuais de cada paciente. Fale com nossa equipe e daremos todo suporte para a internação.

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