(11) 99598-8626 | (21) 97146-6603

Tipos de Esquizofrenia: Entenda as variações


Tipos de Esquizofrenia: Entenda as variações

Tipos de Esquizofrenia: Entenda as variações

A palavra “esquizofrenia” (que significa, literalmente, “mente dividida”) tem origem no grego antigo e caracteriza um problema de saúde que afeta um número alto de pessoas. Os sintomas dos vários tipos de esquizofrenia podem passar por comportamento apático, isolamento social e reações desajustadas — chegando a transformar a inquietação em fantasias.

Embora o problema seja investigado há muitos anos, ainda não existe unanimidade sobre suas causas. Uma das hipóteses é uma deficiência na produção ou na ação da dopamina, um neurotransmissor que leva informações para o corpo. O tratamento pode combinar psiquiatra e psicólogo em atividades diferentes.

Mas o principal problema é a falta de informações que ainda existem sobre esquizofrenia. Isso faz com que exista um atraso no diagnóstico, exigindo alguns anos até a detecção.

Pensando nisso, neste post, vamos explicar um pouco melhor quais são os tipos de esquizofrenia. Continue a leitura e confira!

Quais são os tipos de esquizofrenia?

Embora existam debates sobre o quão precisos são os tipos de esquizofrenia, ainda há sete subclassificações no CID-10 — ferramenta usada pelos médicos para classificar as doenças comuns e os transtornos de saúde mental —, que não são mutuamente exclusivas. Veja quais são elas, a seguir.

1. Paranoide

A esquizofrenia paranoide é associada a delírios de perseguição e grandeza, assim como ideias ilógicas e irrealistas, podendo apresentar alucinações. Esse é o tipo identificado com mais facilidade.

Os pacientes podem agir de forma desconfiada, principalmente porque esses sintomas fazem com que a pessoa confunda a linha entre o que é real e o que não é, dificultando a vida normal.

Esse é o tipo mais comum do transtorno, apresentando sintomas mais leves no início. Por isso, pode ser confundido facilmente com vários outros. Entre os sinais, aparecem pontos como menor socialização, insônia, irritabilidade e problemas no desempenho escolar.

A fase inicial é chamada de “prodrômica”, e os sinais de alerta costumam aparecer quando os sintomas mais característicos são trazidos à tona. Isso inclui ver coisas que os outros não estão vendo, desconfiar das intenções das pessoas e ter dificuldade para manter o pensamento claro.

2. Hebefrênica

No tipo hebefrênico, as respostas emocionais são superficiais ou não fazem sentido para o contexto, além de comportamento considerado bizarro, crenças irreais e percepções falsas.

O termo “hebefrenia” também tem origem no grego, estando associado à “adolescência”. A razão é o fato de o transtorno se iniciar com mais frequência na puberdade.

O problema ainda pode ser reconhecido pelas falas desorganizadas e pela “esquizofasia” — termo usado para a mistura de palavras aparentemente sem relação entre si. Às vezes, a desorganização também surge no comportamento, atrapalhando hábitos como se alimentar e tomar banho.

Um dos pontos que mais chamam atenção são as reações sentimentais, consideradas pouco esperadas nos contextos em que aparecem. Por exemplo, com risadas em situações tristes ou ausência de prazer em eventos positivos.

3. Catatônica

A esquizofrenia catatônica tem um comportamento motor um pouco mais chamativo. Aqui, o paciente pode ficar imóvel como uma estátua, tornar-se mudo e perder boa parte das ações voluntárias. Às vezes, esses estados acontecem após períodos de atividade motora impulsiva.

Embora tenha sido associada à esquizofrenia por muito tempo, a catatonia também é observada em transtornos de humor e outras condições mentais. Por isso, debate-se se o problema é realmente um diagnóstico independente ou um traço de outros transtornos.

Aqui, o reconhecimento é importante, já que a condição atrapalha o desenrolar da vida das pessoas. Em alguns casos, elas não conseguem realizar ou interromper ações, podendo seguir por movimentos repetitivos.

4. Indiferenciada

Um dos tipos de esquizofrenia que não são percebidos rapidamente é o indiferenciado. Isso porque ele conta com uma diminuição lenta nas interações e nos interesses. Assim, as emoções dificilmente se aprofundam e as ideações são muito simples, apenas ligadas a coisas diretas.

Os pacientes ainda passam a diminuir a atividade mental e o uso de recursos internos, além de regredir os comportamentos para formas mais simples. Por fim, há uma indiferença e uma apatia em relação ao mundo externo.

Boa parte do diagnóstico nasce a partir da percepção de que há a presença de sintomas psicóticos, mas sem os critérios para outros tipos de esquizofrenia, como paranóide, catatônica ou hebefrênica.

5. Depressão pós-esquizofrênica

depressão pós-esquizofrênica aparece após a esquizofrenia e conta com sintomas pouco intensos. Isso significa que há sintomas comuns de depressão, mas com alguns mais leves de esquizofrenia. Não é incomum ver pacientes esquizofrênicos desenvolverem depressão, e nem sempre as pessoas próximas percebem isso.

Geralmente, o problema é encontrado quando um paciente passa por uma experiência depressiva ao superar a esquizofrenia. Na maior parte das vezes, ele apresenta sintomas mais leves, sem levar à classificação de episódio depressivo grave.

Entre as teorias do motivo de a depressão pós-esquizofrênica acontecer, está o isolamento social provocado pela esquizofrenia — um fator de risco para o transtorno. Outra hipótese é o envolvimento com álcool, algo que acontece com frequência entre os pacientes.

6. Residual

A classificação residual não tem as características que costumam definir os outros tipos de esquizofrenia e, por isso, é considerada menos grave. São pacientes que têm um histórico com o problema, mas mostram poucos sintomas psicóticos.

Uma das formas de observar a residual é pela pouca presença dos “sintomas positivos”, simbolizados pelos traços que aparecem nos episódios de esquizofrenia, como alucinações, delírios, distorções etc.

Nesse caso, os sinais mais comuns são os “sintomas negativos”, que acontecem nas respostas emocionais e nos processos de pensamento cotidianos. Você se lembra de quando citamos as reações emocionais que não faziam sentido para o contexto? Então, elas são um exemplo.

7. Simples

Na esquizofrenia simples, há poucos sintomas positivos graves, e os negativos se desenvolvem de forma lenta. Aqui, apatia, isolamento social e humor baixo são, talvez, os pontos que você possa ver com mais frequência.

Embora o diagnóstico dos tipos de esquizofrenia tenha avançado com os anos, não é possível dizer o mesmo do aspecto social. Os pacientes ainda sofrem com os estereótipos, fazendo com que o apoio terapêutico seja útil também para lidar com o preconceito.

Além do trabalho com o psicólogo, a esquizofrenia tem um tratamento com grandes avanços no mundo. Nossos profissionais são qualificados para o tratamento. Fale conosco e saiba mais!

Blog