Clínica para Tratamento da Esquizofrenia
O que é a Esquizofrenia?
Tem um ente querido que sofre com esquizofrenia? Um amigo, um familiar, quem sabe um filho ou irmão pode estar sofrendo com isso e ser profundamente impactado pelos seus efeitos.
Seu apoio pode fazer uma grande diferença, ajudando-os a encontrar o tratamento certo, lidar com os sintomas e construir uma vida confortável e satisfatória.
Convivendo com indivíduo que tem esquizofrenia
O amor e o apoio da família e dos amigos desempenham um papel importante no tratamento e recuperação da esquizofrenia.
Se você tem um ente querido com essa condição, pode estar lutando com uma série de emoções difíceis, incluindo medo, culpa, raiva e frustração.
Você pode se sentir impotente diante dos sintomas, preocupado com o estigma da esquizofrenia ou até mesmo confuso e envergonhado por seus comportamentos estranhos.
Mas é importante lembrar que um diagnóstico de esquizofrenia não é uma sentença de prisão perpétua. A recuperação é possível, especialmente com seu amor e apoio. Para ajudar alguém com esquizofrenia, é crucial que você:
- Aceite a doença e suas dificuldades;
- Não acredite no mito de que alguém com esquizofrenia não pode melhorar ou viver uma vida plena e significativa;
- Faça o seu melhor para ajudar seu ente querido a se sentir melhor e aproveitar a vida;
- Preste atenção às suas próprias necessidades;
- Mantenha seu senso de humor e mantenha-se esperançoso.
Embora lidar com a esquizofrenia na família possa ser um desafio, as seguintes estratégias podem ajudá-lo a guiar seu ente querido no caminho da recuperação sem perder de vista suas próprias esperanças e sonhos.
Tratamento Esquizofrenia
Uma Clínica de Internação para esquizofrênicos é a alternativa correta para efetuar o tratamento desses pacientes. Isso porque a esquizofrenia corresponde a um transtorno mental crônico que, de uma forma geral, se manifesta ainda na fase adolescência ou no início da idade adulta.
O índice de pessoas que sofrem com esse problema de ordem mental na população está em torno de 1 para cada 100 indivíduos, podendo ocorrer mais ou menos 40 casos novos para cada 100.000 habitantes por ano. Atualmente no Brasil há estimativas de que várias pessoas já desenvolveram ou irão desenvolver essa doença.
O que é a esquizofrenia
A esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o mundo real acaba substituído por delírios e alucinações.
Geralmente a doença se manifesta no fim da adolescência e começo da vida adulta. A pessoa passa a ter reações desajustadas e vai abandonando suas atividades do dia a dia, não demonstrando mais se está feliz ou contente, ficando sem reação.
Nas manifestações mais graves é comum que haja alucinações, delírios, confusão mental e perturbações psíquicas – que chamamos de psicoses. O tipo e intensidade desses sintomas podem várias muito, mas costumam aumentar conforme a doença avança.
Há uma ideia de perseguição, a pessoa se sente perseguida por tudo e por todos. Não se sabe ainda qual é exatamente a alteração cerebral que ocorre nas pessoas que sofrem com esse problema, mas alguns especialistas dizem que se trata de uma falha na produção ou ação de dopamina, que é um neurotransmissor responsável por modular comportamentos e emoções.
É uma doença que traz muito sofrimento para a pessoa, sua família e amigos próximos, pois o paciente vai perdendo a vontade de realizar atividades do dia a dia e tem dificuldade em expressar sentimentos e emoções, dando a impressão que perdeu essa capacidade.
Os sintomas da esquizofrenia podem variar de pessoa para pessoa, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual ou, pelo contrário, manifestar-se de forma explosiva e instantânea.
Dentre eles, podemos destacar os principais como: delírios, alucinações, ansiedade excessiva, alterações de comportamento, confusão mental, alterações de afetividade e diminuição da motivação.
Do nada, surgem sensações de que algo está errado e que alguém está te seguindo ou prejudicando. São alguns sinais:
- Dificuldades de aprendizado desde a infância
- Apatia
- Pouca vontade de trabalhar, estudar ou interagir com outras pessoas: podem ter dificuldades de organizar seus pensamentos, as palavras podem sair confusas, sem coerência ou não ter qualquer sentido.
- Não reagir diante de situações felizes ou tristes
- Mania de perseguição: podem achar que alguém está tentando controlar seu cérebro através de TV ou que a polícia está do lado de fora para pegá-los. A pessoa também pode ter delírios de achar que tem superpoderes.
- Alucinações: os sintomas auditivos são os mais comuns, as vozes na cabeça podem dizer o que fazer ou dizer coisas ruins, e essas vozes também falam uma com as outras.
Os sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em negativos, quando refletem uma perda ou diminuição das funções normais, e positivos, que ao contrário do que possa parecer, não são bons ou desejáveis, mas acrescentam algo nas funções do individuo.
Causas da Esquizofrenia
Não se sabe quais são as causas da esquizofrenia, ela é investigada há décadas, mas segue cheia de mistérios.
A hereditariedade tem uma importância relativa, sabe-se que parentes de primeiro grau de um esquizofrênico tem chance maior de desenvolver a doença do que as pessoas em geral. Fatores ambientais (p. ex., complicações da gravidez e do parto, infecções, entre outros) que possam alterar o desenvolvimento do sistema nervoso no período de gestação parecem ter importância na doença.
Estudos feitos com métodos modernos de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética mostram que alguns pacientes têm pequenas alterações cerebrais, com diminuição discreta do tamanho de algumas áreas do cérebro.
Alterações bioquímicas dos neurotransmissores cerebrais, particularmente da dopamina, parecem estar implicados na doença. Algumas pesquisas vasculharam no DNA dos pacientes a procura de mutações genéticas, mas nada foi encontrado.
Essa falta de informação contribui para um atraso no diagnostico do paciente, além da demora no aparecimento dos sintomas.
Tipos de esquizofrenia
Os tipos de esquizofrenia são:
- Paranoide
É a mais comum, que se caracteriza por delírios persecutórios e bizarros. O paciente chega a identificar o que está acontecendo no ambiente, mas interpreta de forma diferente. O início tende a ser mais tardio do que o dos outros tipos, e o paciente tratado pode ser independente.
- Hebefrênica
Se caracteriza pela desorganização do pensamento e do comportamento. Ocorre ainda na adolescência, onde o paciente tem afeto superficial, inadequado, pensamento desorganizado, tendência ao isolamento e comportamento sem sentido. O paciente pode causar danos físicos a si mesmo e descuidar de sua alimentação e higiene. O tratamento é considerado mais difícil.
- Catatônica
Alterações motoras, na vontade, como negativismo e impulsividade.
- Simples
Apresenta mudanças de personalidade. O paciente prefere ficar isolado e demonstra insensibilidade no que diz respeito a afetos.
- Residual
É diagnosticada quando existe alteração no comportamento, nas emoções e no convívio social, mas não na mesma intensidade dos outros tipos. A pessoa pode ter alucinações ou delírios, mas de maneira menos intensa. Pode haver sintomas negativos ou dois ou mais sintomas positivos, comportamento excêntrico, e crenças incomuns.
- Indiferenciada
Para pacientes que não se enquadram perfeitamente nos tipos de esquizofrenia que citamos acima, mas podem desenvolver algumas das características.
Tratamento da Esquizofrenia
O tratamento da esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentos e psicossocial. O tratamento medicamentoso é feito com remédios chamados antipsicóticos ou neurolépt