O Que é Tarja Preta e como funciona o tratamento com este medicamento?


O Que é Tarja Preta e como funciona o tratamento com este medicamento?

Tarja Preta

Você sabia que o Brasil é o país com mais casos de depressão e ansiedade da América Latina? O relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que 5,8% da população brasileira sofre com depressão, enquanto 9,3% apresenta quadro de ansiedade, o que aumentou o uso de medicamentos tarja preta.

Esses problemas prejudicam diretamente a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos. Entre os fatores que podem desencadear o surgimento dessas doenças podemos citar preocupações excessivas, obstáculos enfrentados no dia a dia como: traumas, mudanças bruscas no cotidiano etc.

O tratamento nesses casos é indispensável, pois outras consequências à saúde mental podem surgir. Nesse contexto, o tratamento com remédio de tarja preta muitas vezes é necessário, mas ainda gera dúvidas.

O que é um medicamento de tarja preta? Quais são as diferenças?

As tarjas são uma classificação visual do grau de risco que um medicamento oferece aos pacientes.

Os medicamentos que não têm tarja, significa que estes não apresentam muitos efeitos colaterais sérios, e dispensam, inclusive a necessidade de prescrição médica. Isto não quer dizer que se deva tomar medicamentos sem recomendação de um médico ou farmacêutico, porque estes produtos também possuem efeitos colaterais e contraindicações.

Os medicamentos de tarja vermelha necessitam de receita médica para serem adquiridos. Estes produtos só podem ser adquiridos por indicação médica porque apresentam efeitos adversos mais sérios que podem trazer consequências graves se utilizados indevidamente.

Os medicamentos com tarja vermelha podem ter, ou não a receita retida na farmácia, dependendo se há controle especial do governo como com antibióticos.

A tarja preta significa que o medicamento pode trazer graves riscos à saúde, inclusive dependência física e psíquica além de tolerância. São medicamentos que agem no sistema nervoso central, podendo causar sedação. Se usado de forma inadequada, o paciente pode precisar de doses cada vez maiores o que pode acarretar rico de morte.

Como funciona um medicamento tarja preta?

Ansiolíticos

Os ansiolíticos são remédios utilizados para o tratamento de ansiedade. Têm o objetivo de reduzir a ansiedade e a tensão de pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno ansioso. Os principais ansiolíticos utilizados são os benzodiazepínicos, que agem diretamente nos neurotransmissores responsáveis por proporcionar o efeito sedativo e tranquilizante das atividades do sistema nervoso central (SNC).

Atuam no organismo do paciente afetando diretamente as áreas do cérebro responsáveis por controlar a ansiedade e o estado de alerta. Seu efeito provoca uma sensação de relaxamento. Os ansiolíticos não agem sozinhos, e nem devem. Tão importante quanto um tratamento com medicamentos é a ajuda de um profissional especializado em saúde mental, como os psicólogos e psiquiatras.

O uso indevido pode provocar diversos efeitos colaterais, proporcionando uma progressão do quadro ou até mesmo risco de vida ao paciente. Também podem causar dependência.

Antidepressivos

Antidepressivos são medicamentos psiquiátricos que agem no sistema nervoso central (SNC), muito utilizados para o tratamento de transtornos mentais como depressãoansiedade, vícios, distúrbios do sono, entre outros.

Eles são capazes de equilibrar as funções eletroquímicas do cérebro e normalizar o fluxo dos neurotransmissores, auxiliando, assim, no combate aos sintomas da depressão

Os antidepressivos atuam em neurotransmissores, substâncias presentes no cérebro com a função de auxiliar na comunicação entre os neurônios. São popularmente chamados de “mensageiros”.

Muitos deles são reguladores de humor e outras funções, como o sono, a libido, o apetite etc.

Nos estados depressivos, é comum que os pacientes apresentem certa deficiência de alguns neurotransmissores no cérebro. Um deles é a serotonina. Outros neurotransmissores em falta na depressão são a noradrenalina e a dopamina.

Sendo assim, os antidepressivos agem aumentando a disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, um espaço entre os neurônios pelo qual os neurotransmissores trafegam.

Qual o efeito dos medicamentos de tarja preta?

Embora os remédios tarja preta sejam efetivos quando indicados corretamente, diversos efeitos podem ser observados. Conheça os mais frequentes:

  • sonolência (mais comum);
  • tontura;
  • dores de cabeça;
  • vertigem;
  • enjoo;
  • euforia (mais raro);
  • sensação de ressaca;
  • suor excessivo;
  • delírios.

 

Quanto tempo dura o tratamento?

A duração do tratamento dependerá do médico que faz o acompanhamento terapêutico, entretanto, geralmente, dura cerca de 6 meses. Esse tempo varia de acordo com fatores, como recorrência das crises depressivas, grau da depressão e resposta do organismo de cada paciente.

Os medicamentos de tarja preta são indicados principalmente para tratar problemas que afetam a qualidade da saúde mental. Abordaremos as indicações mais comuns. Veja!

Ansiedade

A ansiedade é uma resposta normal do nosso organismo diante de determinados acontecimentos, porém, quando ela se torna frequente, atrapalha o cotidiano, diminui a qualidade de vida e passa a ser considerada um transtorno que precisa ser tratado.

Os sintomas mais observados por quem é ansioso são:

  • nervosismo;
  • dificuldade para lidar com as incertezas;
  • preocupações constantes;
  • baixa concentração;
  • dificuldade para tomar decisões.

As causas são variáveis e podem ter influência genética, emocional ou ambiental.

Insônia

A insônia é caracterizada pela dificuldade em dormir ou permanecer dormindo. É um transtorno cada vez mais presente na vida moderna e, embora pareça simples, é tão prejudicial quantos os outros, pois o sono tem importante função reparadora no organismo.

Outros sinais também podem ser percebidos:

  • irritabilidade;
  • problemas de memória;
  • dores de cabeça;
  • sonolência durante o dia; 
  • cansaço, mesmo após ter passado muitas horas deitado à noite; 
  • dificuldade para se concentrar.

Estresse, hábitos inadequados, ambiente com muitas luzes acesas, utilização de aparelhos eletrônicos, consumo de medicamentos e outras substâncias são as principais causas desse problema.

Depressão

Muitas vezes confundida com tristeza, a depressão é um distúrbio que gera perda de interesse nas atividades cotidianas e promove uma sensação de infelicidade permanente. Trata-se de uma condição grave, considerada um dos fatores de risco para o suicídio.

Pode acometer pessoas de todas as faixas etárias, ou seja, jovens e até idosos. Os sintomas são:

  • cansaço extremo;
  • fraqueza;
  • ausência de motivação;
  • pensamentos pessimistas;
  • desejo de morrer;
  • insônia;
  • angústia;
  • baixa autoestima;
  • ansiedade;
  • comportamentos compulsivos.

Os fatores desencadeantes incluem vícios, traumas psicológicos e físicos, ansiedade crônica, estresse, obesidade etc. Além da depressão “convencional”, existe também a depressão sazonal, que surge no outono e é ocasionada principalmente pela redução da luz solar. Também nesse caso são necessários tratamentos específicos para combater os sintomas.

Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade que desencadeia crises de medo repentinamente, sem qualquer motivo. As sensações são tão intensas que provocam até falta de ar. Quando esse problema não é tratado adequadamente, pode resultar em outros e trazer consequências ainda maiores para a saúde.

Os sinais mais frequentes são:

  • medo da morte ou de uma tragédia;
  • sensação de perigo;
  • tremores;
  • sudorese;
  • tontura;
  • taquicardia;
  • dificuldade para engolir.

As causas dessa síndrome são pouco conhecidas, mas acredita-se que o estresse, fatores genéticos e a forma como o cérebro reage a certas situações contribuem.

Transtorno de personalidade

O transtorno de personalidade é um distúrbio em que o indivíduo apresenta traços muito inflexíveis, o que afeta o seu convívio com outras pessoas. Normalmente, para que o diagnóstico seja preciso, são necessárias mais de uma consulta para que o profissional possa avaliar cuidadosamente o paciente.

Embora a utilização dos medicamentos de tarja preta não seja a principal medida terapêutica, esses remédios são usados como complemento do tratamento psiquiátrico. Confira quais são os sintomas:

  • variações significativas de humor;
  • pensamentos e tentativas suicidas;
  • uso de álcool e drogas;
  • comportamento agressivo;
  • isolamento e introspecção.

Quando a causa do transtorno não é biológica, fatores como estresse, vulnerabilidade social e traumas na infância podem estar associados ao aparecimento do problema.

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Popularmente conhecido como “mania”, esse transtorno atrapalha o cotidiano de muitas pessoas. Algumas vezes é quase imperceptível, mas também existem casos graves que provocam grandes prejuízos.

Conheça os sinais desse transtorno:

  • angústia;
  • pensamentos repetitivos;
  • ansiedade.

As causas ainda não são concretas, no entanto, fala-se de questões biológicas, genéticas e ambientais.

Fobia

A fobia pode ser definida como um medo exagerado, neurótico e irracional diante de situações aparentemente inofensivas. O indivíduo pode se sentir ameaçado por animais, aspectos do ambiente, sangue, situações que envolvem grandes alturas etc.

As causas não são conhecidas, porém, traumas podem ter forte influência.

Quais são os melhores remédios para depressão e ansiedade?

Atualmente, estão disponíveis no mercado diversos medicamentos para depressão e ansiedade. Listamos aqueles que são mais usados. Acompanhe!

Antidepressivos

Tricíclicos (ADP)

Os medicamentos tricíclicos foram os primeiros antidepressivos usados no tratamento da depressão. Eles aumentam a disponibilidade da noradrenalina, serotonina e dopamina no cérebro, o que alivia os sintomas emocionais em pacientes depressivos.

Tetracíclicos

Os tetracíclicos são os tricíclicos evoluídos, pois agem sobre inúmeros neurotransmissores e ocasionam menos efeitos colaterais. Normalmente, são indicados quando outras medicações não proporcionam os resultados esperados.

Além disso, têm poder analgésico e podem potencializar as consequências do uso de álcool, o que aumenta os riscos da ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)

Esses são os antidepressivos mais utilizados atualmente no tratamento da depressão. Eles inibem a recaptação da serotonina e atuam somente sobre ela, desse modo, não há comprometimento na disponibilidade dos demais neurotransmissores.

Inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina (ISRN)

Assim como os ISRS, medicamentos ISRN também agem sobre um neurotransmissor específico, porém, nesse caso, a atuação acontece na noradrenalina. São uma alternativa quando não se obtém os resultados desejados com os inibidores seletivos da recaptação de serotonina.

Inibidores seletivos da recaptação de dopamina (ISRD)

Os ISRD atuam de forma semelhante ao ISRS e ISRN, entretanto, a ação ocorre diretamente sobre a dopamina. A indicação mais frequente é para pacientes com os efeitos colaterais causados pela disponibilidade de serotonina.

Inibidores seletivos de recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN)

Os ISRSN inibem a recaptação da noradrenalina e serotonina, mas não agem na dopamina. Seu mecanismo é parecido com o que acontece a partir dos tricíclicos e os efeitos colaterais são menos comuns durante o tratamento.

Inibidores da monoaminoxidase (IMAO)

A monoaminoxidase é uma enzima responsável pela destruição de neurotransmissores muito importantes, que proporcionam a sensação de bem-estar, felicidade e outros sentimentos prazerosos. Desse modo, os IMAO têm a função de inibir essa enzima para que a dopamina, serotonina e noradrenalina sejam liberadas para que haja equilíbrio emocional.

Entretanto, esses medicamentos interagem com uma substância denominada tiramina, a qual está presente em bebidas, queijos, carnes e outros alimentos. Essa interação causa hipertensão e, por esse motivo, os inibidores da monoaminoxidase já não são mais tão utilizados atualmente.

Ansiolíticos

Benzodiazepínicos

Os benzodiazepínicos são os remédios mais prescritos para tratar ansiedade nos dias de hoje. Além de inibirem a ação da serotonina no cérebro, a maioria provoca o relaxamento, alivia a tensão cognitiva e podem ter efeito sedativo.

Após quanto tempo os antidepressivos atuam?

A atuação dos antidepressivos é relativamente lenta. Após o início do tratamento com esse tipo de medicamento, a melhora dos sintomas demora aproximadamente 15 dias e resultados mais significativos costumam demorar até um mês.

É fundamental que o paciente tenha paciência, confie na conduta terapêutica indicada pelo médico que faz o seu acompanhamento psicológico e siga todas as orientações passadas para que o remédio aja efetivamente.

Quais sintomas são melhorados com os antidepressivos?

Com o uso correto dos antidepressivos, a maioria dos sintomas característicos da depressão são amenizados. Por exemplo, tristeza excessiva, angústia, falta de concentração, pensamentos negativos constantes etc.

Quanto tempo dura o tratamento?

A duração do tratamento dependerá do médico que faz o acompanhamento terapêutico, entretanto, geralmente, dura cerca de 6 meses. Esse tempo varia de acordo com fatores, como recorrência das crises depressivas, grau da depressão e resposta do organismo de cada paciente.

Quais os riscos da utilização desses medicamentos sem orientação médica?

Contraindicações

Ter depressão ou sofrer com ansiedade não significa estar apto a fazer o uso de antidepressivos e ansiolíticos. Esses dois tipos de medicação também apresentam contraindicações, que devem ser respeitadas para que maiores prejuízos à saúde não sejam causados.

Quando uma pessoa que ingere um remédio contraindicado para si, diversos danos são ocasionados. Eles podem ocorrer em maior ou menor proporção, a depender da sua atuação e sensibilidade do organismo do indivíduo.

Por esse motivo, é extremamente recomendado que nenhum fármaco seja utilizado sem antes consultar um médico.

Efeitos colaterais

Como mencionado anteriormente, medicações de tarja preta costumam ter diversos efeitos colaterais, mas quando a utilização é feita com o acompanhamento de um profissional, são substâncias seguras e eficazes no tratamento de inúmeras desordens mentais.

Entretanto, se automedicar e ingerir dosagens incorretas e excessivas torna esses medicamentos perigosos e gera reações bastante graves.

Intoxicação

A intoxicação medicamentosa ocorre quando doses inadequadas são tomadas. Diante desse problema, o organismo se manifesta e sintomas como vômito, dor, convulsões e confusão mental aparecem.

Vale ressaltar que a ingestão de grandes quantidades de uma medicação não proporciona resultados mais rápidos e melhores. Pelo contrário, pode haver o agravamento do problema.

Dependência

A dependência química é uma das consequências mais observadas em quem faz o uso de medicamentos tarja preta sem orientação médica. Ao fazer o uso indiscriminado desses fármacos — principalmente de forma contínua e prolongada — o organismo se “acostuma” com as dosagens e, com isso, quantidades cada vez maiores são necessárias.

Cada pessoa precisa de uma prescrição individualizada para que a medicação seja segura. Para a dose correta ser receitada, o profissional considera uma série de aspectos relacionados ao distúrbio e também ao paciente.

Alergia

O risco de alergia pode ser explicado pelo fato de muitas vezes as substâncias contidas nos medicamentos de tarja preta serem desconhecidas pelo usuário. Com isso, não se sabe como o organismo reagirá com elas, nem se as tolera.

As reações alérgicas podem ser leves ou graves, porém, de qualquer forma são prejudiciais.

Interações medicamentosas

Com o uso de vários medicamentos em determinado período, há interação de um fármaco com o outro. Assim, essa combinação provoca reações como a anulação dos resultados ou gera efeitos colaterais.

Como melhorar o efeito dos remédios tarja preta?

Embora os remédios tarja preta sejam efetivos no tratamento da depressão e ansiedade, usar apenas eles não é suficiente para combater esses problemas. Os antidepressivos e ansiolíticos atuam na regulação de neurotransmissores importantes do cérebro e aliviam os sintomas, porém, essas desordens mentais têm influencia de inúmeros fatores.

Desse modo, deve-se encontrar outras maneiras de aprimorar a atuação dos medicamentos. A seguir, citamos as mais significativas.

Psicoterapia

A psicoterapia, muitas vezes, é o principal método utilizado para tratar pacientes depressivos e ansiosos. Por meio dessa terapêutica, o profissional consegue ajudar a pessoa a encontrar maus hábitos que não são percebidos e contribuem para o problema, além de auxiliar na mudança deles.

A partir daí, aos poucos, o indivíduo conhece melhor suas emoções, passa a lidar melhor com elas e alcança um estágio de equilíbrio emocional. Além disso, com esse tipo de terapia é possível diminuir o uso dos medicamentos.

O número de sessões necessárias é variável, mas 10 ou 20 sessões já proporcionam resultados bem significativos.

Alimentação

A alimentação tem forte influência na produção dos neurotransmissores que foram citados anteriormente. O Congresso da Associação Americana de Psiquiatria do ano de 2017 dedicou um dos seus módulos para tratar exclusivamente desse tema, o que mostra que a nutrição tem ganhado cada vez mais espaço quando o assunto é saúde mental.

Drew Ramsey — psiquiatra e professor da Universidade Colômbia, nos Estados Unidos — apresentou nutrientes considerados essenciais no combate e prevenção da depressão. Os alimentos também são cruciais e mostram resultados efetivos na melhora da ansiedade.

Dessa forma, adotar hábitos alimentares saudáveis também é muito importante para quem deseja reduzir os sintomas dos distúrbios e potencializar de maneira natural os efeitos positivos dos medicamentos antidepressivos e ansiolíticos. Acompanhe a seguir alguns nutrientes com grande contribuição para a vitalidade da mente!

Ômega 3

Ômega 3 são ácidos graxos essenciais ao nosso organismo. No entanto, eles não são produzidos de forma natural pelo corpo. Além de auxiliarem no tratamento da depressão, têm função anti-inflamatória e fortalecem o sistema imunológico.

Os alimentos ricos nesse nutriente são:

  • peixes como atum, salmão e bacalhau; 
  • óleos extraídos de soja, milho e girassol;
  • sementes de linhaça e chia.

Triptofano

Assim como o Ômega 3, o triptofano também não é produzido naturalmente pelo nosso organismo e deve ser consumido por meio da alimentação. É responsável pela produção dos neurotransmissores que apresentam papel fundamental no combate à depressão e ansiedade. Também é efetivo para regular o sono.

Veja exemplos de alimentos com triptofano:

  • ovo;
  • nozes;
  • castanhas;
  • chocolate amargo.

Vitaminas do complexo B

As vitaminas do complexo B são as principais em casos de depressão e ansiedade, pois mantém a saúde mental em boas condições e ainda ajudam na vitalidade da pele, visão e boca. Elas podem ser encontradas nos seguintes alimentos:

  • leite;
  • espinafre;
  • fígado;
  • ameixa; 
  • melancia.

Vitamina C

A vitamina C é utilizada na síntese de moléculas que atuam como neurotransmissores e hormônios capazes de combater a ansiedade e depressão. É encontrada em:

  • acerola;
  • laranja;
  • tangerina. 

Exercícios físicos

A prática de atividade física favorece tanto a saúde física quanto a mental. Durante os exercícios físicos, o nosso corpo libera a endorfina, que é um importante neurotransmissor capaz de promover a sensação de paz, tranquilidade, combater o estresse e melhorar o humor.

Perceba então que os medicamentos de tarja preta só devem ser ingeridos em situações realmente necessárias e sempre com o acompanhamento de um médico. O tratamento com esse tipo de remédio, quando bem indicado, devolve às pessoas que sofrem com desordens mentais o bem-estar necessário para se viver bem e com qualidade.

Assim, caso você sofra com qualquer um dos sintomas mencionados, não recorra a automedicação — prática extremamente perigosa, pois pode piorar o quadro. Procure uma instituição de referência no diagnóstico e terapia para distúrbio e transtorno da mente, como o Instituto Aron, que conta com uma equipe multidisciplinar capacitada e diferenciada.

Somente um profissional poderá dizer ao certo por quantos meses será necessário o uso de um antidepressivo. Portanto, não deixe de procurar ajuda médica para que todas as questões sobre esse distúrbio sejam esclarecidas.

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