Entenda melhor o que é e como funciona a internação voluntaria
O que é e como funciona a Internação Voluntaria
A seriedade do paciente é incontestável. Tendo isso em mente, qual seria a melhor forma de responder a essa situação?
Uma resposta seria a internação, uma busca por recuperação.
A internação voluntária, a forma que o próprio paciente vai atrás de sua recuperação.
A forma em como a internação voluntária se difere das demais e como apesar de ser a melhor condição de internação ainda é uma das menos utilizadas será discutida mais adiante.
Internação voluntária: o que é e como funciona?
O que exatamente seria uma internação voluntária? Como já é possível deduzir pelo nome, a internação voluntária é quando o próprio adicto assina uma declaração informando que ele mesmo pretende se internar, sendo pelo próprio julgamento ou por recomendação médica.
Dito isso, o dependente, nessa situação é quem percebe a sua condição de vício e vai atrás da recuperação e por isso é dado o nome de voluntária.
Mas por que é tão difícil que a internação voluntária aconteça? O adicto na maioria das vezes não reconhece seu problema. Considera que ainda pode fazer tudo na sua vida mesmo que esteja a mercê da droga e compromete sua relação com seus amigos e família.
Diferença entre internação voluntária e internação involuntária: entenda
Como já foi dito antes, a internação voluntária se dá pela vontade própria do paciente.
Por outro lado, a internação psiquiátrica ocorre quando a decisão de internar o paciente acontece sem o consentimento do mesmo. escolha essa que pode se vir a pôr quando a família percebe que o adicto está com a autonomia prejudicada devido ao vício.
A internação involuntária só pode ser realizada a pedido da família, em especial parentes de primeiro grau, como pai/mãe, irmão/irmã e filho/filha. Para isso também necessário um laudo médico atestando a condição do paciente como dependente químico e que precisa de apoio médico e psicológico para o início do tratamento.
Saiba como acontece o tratamento a partir da internação
Sendo a dependência química uma doença crônica complexa, ela necessita de um tratamento complexo e multifacetado.
Para apenas citar alguns, o paciente passa por:
Desintoxicação, etapa focada em recuperar as funções biológicas naturais do corpo do adicto que foram comprometidas devido ao uso extensivo de substâncias;
Psicoterapia, a psicoterapia consiste no implantamento de um processo terapêutico em conjunto com medicamentos. Esse processo possui diversas fases e todas administradas por profissionais com o objetivo de atender as necessidades individuais de cada paciente.
Falando agora de uma internação no grupo recanto, além do que foi dito antes o tratamento também se apoia em um tripé básico: aconselhamento biopsicossocial, Terapia Racional Emotiva (TRE) e Programa de 12 Passos.
Com cada uma dessas etapas possuindo um papel fundamental na recuperação do adicto.
Como o dependente responde a cada internação?
Na internação voluntária o dependente no geral é mais cooperativo com o tratamento e ciente da própria condição que ele se encontra e com isso facilitando principalmente os estados iniciais dele.
Já no caso de uma internação involuntária o paciente tem ainda que passar por um processo de conscientização da própria condição, devido ao fato de, no geral, aqueles que são internados involuntariamente ainda estarem em um processo de negação sobre a situação em que estão.
O processo acima também vale para a internação compulsória, onde há uma determinação judicial para que a pessoa seja internada, pois também é uma internação que age contra a vontade do paciente.
Quanto tempo dura uma internação voluntária?
O tempo da internação varia dependendo da proposta de tratamento de cada clínica, entretanto, o que é considerado um “período mínimo” para uma recuperação é 3 meses.
E com isso, também se tem a opção de um tratamento mais duradouro de 6 meses que por vez é considerado mais completo no tratamento da dependência química
Aqui no Instituto Aron adotamos 3 meses como nosso tratamento mínimo, contudo podendo se estender até 6 meses devido às demandas e evoluções do paciente, assim sem em três meses ele não estiver apto há a possibilidade de continuar seu tratamento.
Internação voluntária: como acontece uma internação com segurança
O Adicto que estiver à procura de uma internação deve se informar com a clínica de sua escolha dos passos necessários para prosseguir com a internação e como funciona o tratamento desta clínica.
Mas em casos de internação voluntária tudo se deve à pesquisa de uma boa clínica que apresente um plano de tratamento adequado, acolha bem o paciente e principalmente tenha experiência em tratar a dependência química específica do paciente.
Quando é o momento certo para a internação?
O processo de quando é o momento certo para se ter uma internação é complicado, mas uma internação se mostra realmente necessária quando se é percebido danos na vida do próprio adicto ou na vida daqueles próximos a ele.
Porém distinguir quando esse momento começou é um tanto difícil, já que os companheiros e familiares primeiramente não entendem a situação que a pessoa está passando, assim como podem esconder essa situação dos outros conhecidos.
Mas em termos gerais, é simplesmente quando para a própria pessoa ou para a família a situação torna-se insustentável é que a maioria das internações acontecem, porém considero que a hora ideal seria um pouco antes da situação se tornar tão incômoda.
– O dependente pode abandonar o tratamento?
Quando se trata de uma internação voluntária e é feita a devida comunicação o paciente pode sim abandonar o tratamento
Embora não seja o recomendado, já que o tratamento foi iniciado pois há uma necessidade de ajuda, mas da mesma forma que o paciente chegou por sua livre e espontânea vontade, também pode sair quando lhe convier.
– Internação compulsória: o que é?
A internação compulsória, para casos de dependência química, é apenas indicada em episódios extremos.
Sendo ditos episódios: Casos graves de doenças psiquiátricas ou quando a dependência atinge um ponto drástico no quanto ela fere o próprio dependente e/ou outros.
A internação compulsória além de necessitar do laudo médico, é necessário também que um profissional de saúde ou instituição dê entrada no pedido de internação compulsória ao ministério público, para que após isso haja a audiência com um juiz.
– Como se internar voluntariamente?
Essa questão depende um pouco de cada clínica, é recomenda